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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

O rio e a ponte

A efemeridade da vida me assusta. A cada dia constato a triste verdade, já cantada em tantas músicas e afirmada por tantos poetas: tudo passa! Mudam os lugares, as pessoas, os pensamentos, os sonhos e os ideais. Mudam os amigos, as verdades, as crenças e o que parecia imutável. Até o seu corpo muda com a progressão dos dias: você envelhece! A única certeza da vida se torna ainda mais próxima. Nesse momento breve de clarividência, penso o quão a vida é curta. E mais: como se deve saber viver cada momento, aproveitando-o ao máximo. É, o rio da vida escorre pelo leito... Não há barragens, pedras ou desvios que impeçam esse curso. O rio apenas flui! Não há âncora, por maior e mais pesada que seja, capaz de manter as coisas, as pessoas e o tempo no mesmo lugar. Resta-nos apenas aprender a conviver com esta verdade. Prender-se, tentando impedir o curso de mudança vital, de nada adianta. Só causa perda de tempo, esforço em vão. A solução? Também não sei. Ainda estou à procura de uma. Talvez a